quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

POETAR É...


venho com segredos dos sonhos declamar esse poema inculto

poetar é como um rio que de lá recebe  particulas e de cá percebe a gotículas
constumeiramente é enxergar o vidro da rua , a casca da lua e a cama da morte
 é um corte ao âmago das nuances  que temos ao pestanejar num ato de luz
poetar é envolver-se numa catastrofe intuitiva,
empregar roberto piva numa frase sem pronome
e ser o nome em qualquer filosofia,
entregar-se a noite e compôr o dia como quem conhece a carne
poetar é atuar numa causa sem promessas, e com louvor pregar a peça dos mais intimos retalhos
por isso e outros grunidos tenho meu sangue fervido até que sirva aos cortes da vida




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A ÁRVORE E A PRAÇA


 ESSA RESMA DE PAPEL MERECE UM RISCO DE COR
O BOLÔR QUE NELA DEU CHEIRA VERDE CANINANA
CASCAS AMONTOADAS  QUE INFLAMA E ENDURECE
MERECE SER UM VERSICULO  E RESPIRAR  PURA AURORA
CHOVE PINGOS DE AGORA POR MINHAS MODERNIDADES
ÉS UM FOCO DE CIDADE ÂNSIA DA MAIS BELA CENA


HÁ CHUVISCO DE ORVALHO NO ASSOALHO DA PRAÇA
VEJO O "V" E ACHO GRAÇA DOS LIMITES QUE ALCANÇA
ENTÃO VOU ENTRAR NA DANÇA E SEGUIR O TAL EMBLEMA
EU ESCOLHO  O LEVE TEMA DOS INSTANTES DA SAUDADE
VIRIL É A VONTADE DA NATUREZA QUE AGARRA
O BOCEJO DA CIGARRA E LEVA A TARDE MANEIRA.

MOÇO VENTRILOCO


VENTRILOCO DE ONDAS ME DEIXA CONFUSO

POR MAIS UM DIA ME TORNO MIÚDO

CADÊ A VARANDA QUE NUNCA MAIS FIZ?

OS TRAÇOS E VÉUS DAS VALSINHAS DE RENDA

AS TUAS EMENDAS DE ALMA PINTADA

MINA NAMORADA OLHA O MEU CORTEJO

NÃO TENHO UM BEIJO MAS FIXO VERTÍGIOS



SERENO E ÍNGRIME A TUA PAISAGEM

FAÇO UMA VIAGEM AO PERENE MUNDO

COM VERSOS E PROSAS EM CURVAS E RODAS

JUNTANDO O QUESITO MAIS FRESCO DA VIDA

O DIA , A SAÍDA , A NOITE, O SILÊNCIO

O CORPO, A LIDA, A MENTE, O VENTO



AO LONGE UM VELHO ARBÍTRIO DÁ ASILO AO MOÇO VENTRILOCO




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

NÃO ESQUEÇA DE REVERBERAR



Seja bem vindo ao concerto dos conceitos, onde o preceito é absoluto e aspero:


Nao suje sua boca com simbolos sem saber que eles exprimem a uma melodia


Preserve a alta pecepção dos poros que enxergam a diáspora dos pêlos de teu sobrolho


Retalhe as cordas vocais até o limite do eu âmago


Enfrente a nevoa das indecisões com selvageria de muares


Use tua robustês para catequizar os mais ímpares de teus danos


Qualifique seus atos para que eles sirvam de adorno ao sentimentos


Preserve a imensidão das borboletas sem presumir sua morte repentina


Supere o fanático da esquina que desfavorece a cornea dos íngremes entulhos de bossa


E por bem venda sua calma alma para quem quer que queira acariciar o sublime


Só nao esqueça de reverberar.

domingo, 15 de novembro de 2009

"TRUE" ?


Limpei o tempo diante das risonhas frestas pra voltar a andar pelo edificio dos ritos

Agora serpenteio as nuvens que estratificam o céu durante a rotina

Seguramente estou mais incerto e posivelmente menos collosso

É gritante meus mundanos versos

Ao ivés de pestanhejar, abro os olhos e não adormeço à imprecisão

Estar tudo "blue", não como outrora mas, comumente "white" feito de auroras?

Essa é a refutação!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

um singelo azul que protege luiz


Um singelo azul que protege luiz, filosofo dos poucos que anda falante, dá gritos a fole saltita e diz, "penso sempre além do podemos ver", caçoa com os verbos para fazer-los tremer. Não teme um ato nem se quer quando apronta, e quando se espanta diz que é aprendiz. Galante com as lentras só desenha seu nome, peleja uma frase com tanta desteza que quando acerta sente da vida a firmeza. As flores para ele são peles de plantas, o mundo diverso dos deuses encanto. Já fez até musica falando de nuvens, sorvete de estrelas em beira de açude, nunca ha tristeza, nem quando chora e nao perde a hora de crescer e ser grande. Purifica a alma tê-lo presente, alimenta o ente de pureza, e a calma a beleza da mente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pelo que arde ao brabo insone, a carne curtida ao meio fio, os dizeres que vibram nas alcovas, como um tinir de um fino e calmo breu.
Um chuvisco de risadas bem crescido, ao pé do ouvido de quem ama,
É o bocejar da revoada, caçoada de corpos pelo visgo, um capricho dos deuses do infinito que perfura o belo e trato abismo.
Cabem ao conto da cigana os requisitos do ilustre e clarividente mundo arfa, onde tudo é bem mais comprometido, que o comprido risco do amanhã.
Pelo que molha abranda a vista, erguida com um lapso córtex dos meus olhos, sem a fina e rùbia pele, ao regalo da crina a bela vinda, que aos deuses do telúrico vento, vida implora..

quarta-feira, 15 de abril de 2009

conjecturas de cor

A primeira vista é um intervalo circular entre a possibilidade do indefinido mundo das imagens e as manchas de cor e sons do sujeito-predicado. Qualquer estado que deseje conquistar, uma proposição é notavel estar em permanente fluxo. Um curso de ambiguidades esperto dado sentido, vira axioma e espalha veias do ósculo umbigo . A idade de qualquer medida estar contida na penúltima fileira da vida, dos números irracionais sem medida. Reais são as finas películas que acobertam o olho da mente. A gente esgota as lágrimas quentes, escalda as máquinas que sente e conduz os momentos da alma . Servidos ao limo da calma, diante dos outros o olho, absorto o torto cangáia na pele os raios do fosco .

domingo, 29 de março de 2009

RARAS PÚLCRAS

Ele é um lépton com alguma coisa a mais
Um néctar ao bel prazer de belas abelhas
Deveras ser tão minúsculo ao olho nú
Como imenso ao seu próprio mundo

Ela é cosmogÔnica pelos simbolos que a trás
Uma imersa longitude de além mar
Puderas ter um ão de todo jus
Do qual infímo também não nego

ela e ele são raras pulcras que pertencem as coreografias do infinito

segunda-feira, 16 de março de 2009

Abrasa aos olhos


A vista alcança chamas que formam um disforme vulto da imprecisão, do imprevisivel a vasta idade do mundo.

Ô grande vela que abrasa os olhos da noite e queimamente se pôe ao alcance do fusco.

Ès tão belo ardente a carne, e cintilante ao ocular da deusa íris que transborda de quentura e leveza.

Nunca estás no ponto se eleva pelas curvas e pelo vento.

Quando clareia mareia o verbo pegar.

O que enxergo-te ao olhar, é um sussurro morno aos sentidos do povo em adorno de são joão.

Nume de ritos e ditos, dos mais antros dos elementos tu és o menos denso, volupeia ao vento como poesia cornea de quem a teu redor sagra ou profana a roda.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Benévolo rosicler dos meus anos.


Que tom alsarei meus verbos quando avivar minha voz?

Pétalo fusco que viceja perene

Um grão tonante que se queima em premissas belas

Sonoros vertíbulos pela orla da mente

Ou abluções de cores que osculam e arruas a alma ao pestanhejar


Passo a dedicar uma definição à ventosa figura:

Uma noite opaca em brando sono que visita o olho, infunde pelas palpebras minérios de tons e auroras vertiginosas.

Um esfomeado bom presságio de loucura suprema.

O magnífico e arbóreo jardim de cores inconstantes que candeceu pelo benévolo rosicler dos meus anos de arte.



sexta-feira, 6 de março de 2009

O ponto de pertencimento


Limpo meus olhos com cera, para ver a que pertenço, programo um foco para ser o ponto de flexão do meu corpo, de minha mente.

As rugas em minha testa atestam o quanto tenho anunciado uma precisão precose.

Pisco olho esquerdo comprometendo meus juizos.

Assiduo estou de vista na imagem que sugere em linhas e curvas uma odisséia.

Divago em tais chascos que nutam ao mais ingreme dos retalhos;


O ponto de pertencimento,

O visgo que emana o verbo a uma propagação essencial,

O pouso de uma cigarra ou uma salada lilás,

A dobra que Leibniz lambe para limpa-se da compreensão babosa,

O turvo anglo poético do ébrio Baudelaire e suas flores e paraisos,

Meu simples intuito cautelar de encontrar o gôzo pelo globo ocular.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ladeira da velocidade



Na subida da velocidade a minha vontade é potencializar, na curva do orde disponho meu grito meu linguajar.


Ajeito meu tempo e busco um roteiro para marcar tendência com a experiência de ser pura arte. Na rampa dos versos vou rápido, amarelo e agudo, quando alcanço o outro, me esbanjo de sentir a vida dada presente em tudo.


Trago um elo entre os quatro elementos presentes, nos momentos que invento os contrastes das cores da mente.


Linda é a beleza do que não alcanço, como um tango de estrelas e uma infinita ladeira que ando e não canso.


Canções de um curso que a vida enxerta e agôa, empresta a seiva dos dias o brilho do mar de coroa.


Por de trás de uma rocha pode ter uma tocha, uma prosa de fogo, um pedido ou um jogo de palavras ciganas.


Um salso abismo em mudança de cena, outras favônias vidas aumentada ou de menas.


És que não tem idade e segue a vontade essa nau que sobe a tal ladeira da velocidade.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Da noite pétala aurora


A luz que a brisa alcança , me posta de flores ao quase rumores da íris que fecha e abre ligeira.
Uma sorrateira presença da alma, que arde e acalma ao mais misto verso do qual acalanto.
Um antro de cheiro bem mais que a vulso, um quase impulso do último verso que digo e não meço.
O vulto anima a pétala aurora, de número ímpar que hà dias aflora o mais puro grito.
ver de comprido o tal monumento que surge rompido pela máquina do tempo da noite lunar.
O que há por trás da brancura o ímpeto apura em ação.
Ou é chão ou é mar de acasos da vista, quem anda sem pista só pode encontrar.
Pisca o olho de vidro que ao toque leve a luz, o que meu corpo permite a mente também implora.
Um crepúsculo, uma aurora em plena meditação.
A arte do ver o mundo, do sentir e do pensar.
Essas são pétalas de outroras que sempre ei de lembrar

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Do infinito às...


Também pudera viver na cidade dos círculos, eu um fluxo completo de esperiências visuais, conténho x e y de artistas que sucedem a enésima estação de cores. Com efeito ando pela linha reta com desvios avermelhados. Devo saber o que faço com as métricas menores, meu impar ora parece a vulso pelo fusco da noite, embruscando a depreca do verbo. Presto para andrajos e pela imensidão do infinito movimento-me atabalhoado, aventando e ciciando sobre às...

Procuro o ponto mais alto de todos os pontos de curva, nessa viagem me incabula é como definir um número irracional e aplica-lo a conceitos exatos de medida e experiência imediata. meu atual estado mental come um tipo particular de alimento que excita os neurônios; são notas poéticas neobarrocas, a sensação me faz juntar nuvens e balançar os cabelos galerno. me sinto açodado a tomar o lugar da figuração, examinando a proposição e o pensamento, escrevejo equações no espaço na rota do conjunto B, qualquer que seja os resultados, da minha puance cantarei sem empeços e com descoco essa jornada, que começa no infinito e alteia o surto até ás ...

È ser que é coisa ou coisa que é...


Que roda tem cores a ponto de focos
O olho transpira na rota-retína
Que círculo temos pra ver a rotina
O circo da vida usando um óculos
Adorno não cessa a ezímia cidade
Que és movimento e roda a vontade
Dentro da outra ao longo alcanço
Um ranço de ferro, que posta retrato
Tal endereço só pode ser visto
Quando vivido da arte um bocado
Por experiências da tal invenção
A roda e o chão são capturados
As cores expostas exibem a arte
As formas é logica bem feito ao trabalho
O sol não demonstra o quanto é sublime
com seus raios íngremes forçados de sombra
É arte, és lombra em pleno assoalho
A íris da lente a fotografar
É ser que é coisa
Ou a coisa que é...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Bruma


A primeira vista ao turbilhão desordenado e ajustado de idéias e intensificações de sentimentos, torna-se repudiado pelos olhos, mas acalentado pela mente que mente e Não sente... Ou sente que há na mente o imaginante que desvela o próprio ser estancado, ou Não, o próprio ser que se torna íntimo do conhecimento por se empacar já emanado da rotina cotidiana dos olhos.
O que há na mente? Idéias, sentimentos, ou os dois*idéias:
*idéias: racional, controlável, cartilha, apegável... Impositivas.*sentimentos: incontrolável. Ou Não, desapegável, ou Não, livre e secreto. Imenso e bacteriante, olho nu ou Não...!O homem é o mundo e o mundo é do homem... [sentimento posse] o mundo é o homem e o homem é do mundo [sentimento de livridade]
O toque preciso das mãos que sustenta...
Das mãos que aperta,esfrega, esmaga, mas sempre sutil gentil...
Sinto-me a estar, corpo todo que pede a seu corpo...
Das mãos trêmulas sinto a me tremer, do olhar firme...
Da voz que é a tua, que é a tua face...
Não tem outro chamar que me chame...
Não tem outro vem cá do qual eu vá mais rápido...
Sempre está lá... Por mais que não esteja... Mas, sei que está...
Certo como o sol que brilha, brilha uma cor parecida quase que certeza, com o amarelo...
De ti, só quero se for tu!
Ao levantar dos olhos, olho em volta.
As cores permanecem, as luzes entram pelas flechas.
As flechas entreabertas que não me incomodam.
Seja pelo costume, ou seja, pelo fato.
De onde se limpa, só há alguns metros, a recusa também não sei se é de costume ou se é só a vontade de não querer participar do ritual higiênico da manha.
“Viro-me e penso-” se não fosse, talvez eu quisesse “...
Ali estou bem, ali me sinto bem!
O sol se queima mais, a luz ilumina e chama quase que por palavras ditas
Ao cotidiano, ao todo dia!
Ao espelho me ignoro. Ao pente me penteio e, me imagino ao som de diversas caretas de mim mesma... Divirto-me como ninguém comigo, ali eu e eu mesma.
A rotina me chama e eu me vou... Nada de tudo um pouco do nem quero fazer...
Aos tropos e tropeiros... O alimento de que se precisa para viver...
Digo, do mais, ainda saio dessa estrada...
Sento-me perto daquela árvore
E penso diversas vezes quão a demora pra sua...
Total e atual estrutura. Estrutura forte, estrutura toda.
Do meio também se pode fazer a demora da estrutura
Do meio também se pode corta o que não faz.
Sentado ou não, a escolha é da natureza.
O homem mundo se faz dela e a massa que o forma se faz dele
As modificações e transfigurações da pele, epiderme do que cobre...
Nem sempre na mesma companhia do que se traz no de dentro.
O dentro quase escondido que não fala ou que sofre por demasiada.
Abertura. A vergonha do bicho se faz a desgraça da raça.
O que não há medo involuntariamente às escuras lá se esta.
Mesmo a negatória, lá se manifesta!O agora se confunde com o ontem e o amanha
E isso é rachadura, isso é o que se abre e se abre encima das nossas cabeças!
Em cima de nossos corpos, talvez ainda nem todos estruturados e levantados como aquela árvore, àquela árvore.
Seu descontentamento com o mundo também entra em compatível com o meu!
Há de um dia fazer o que se quer (eu)
Há de um dia fazer o não se pode (eu)
Há de um dia fazer o que não se deve (eu)
Do mais, ainda saio dessa estrada!
Do mais ainda desligo-os e ligo-me.
Ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda!


"hoje eu acordei foi na pior!"
As lágrimas não me obedecem, não sei o que sentir nem se quero saber! A verdade é que o pior está e as águas salgadas que se deslizam em minha face personificam o que não há conceito.
O violão é meu companheiro!Se falasse, diria-"Ô menina para de besteira, até parece que tu não és livre, até parece que o mundo não se está"
Nem comum nem com um pouco de versos
Mas cheio de ossos, e ouvidos de cera quente, a mente comprida e o olho vazando cores
Anunciação pro-ética dos meus argumentos não declamam de forma eu completo o que se passa! Águas correm e se intensificam a meu ver, a meu ver!
A encanto de o meu próprio estar gosto de estar assim! Assim, ao refém.
Deixaram-se passar toda a nuvem, todo o céu, todo sol.
De imediato só ficaram os menores em maiores vida.
Vivos de vida!
No ar só pousa o que eu sinto por ti!
Bem perto! Bem perto!
A meio gole de saliva eu te digo: eu quero ser tua!
Beijos que te toquem!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Bocejo, hum...há...


Perambulando a noite que estar fria e calculista:

Sirva a mesa dos tempos e acentue a frase.

Agarre o guincho da fabulas e esquarteje as miçangas.
Invente uma bagunça de ondas que deduz um pouquinho de vulto,
Um rio de cores com os adjetivos espumosos.
Esculache os pronomes oblíquos, faça-lhes rasgos.
Cate e pisotei nas vírgulas para que a vida não tenha pausa.
Pinge nos erros e deslize nos traços
Por que:

Hoje sou casto de ontem e mastro de causa.
Ofereço o jubilo dos meus olhos a quem quer que seja, pra que veja as inclinações que invento.

Ufa! Quase canso de ficar calado

Minha faculdade de desejar é:
Mais ínfima que o próprio íntimo
E bem superior ao léu.

Coloquiei minhas indagações de castigo
Grampeei-as num arauto de folhas, para que enxerguem a vida na vinda ou na ida.


Ouçam os ruídos pelos pêlos do meu corpo
A sua abrangência e desvios padrão, suas modas de veredas.
Vou agora versar com o que não entendo;
O sono,
Onde me perco por completo
E não sou direto, nem tenho assunto.
Um mundo onde a morte passageira, traz a vida na primeira manha do dia seguinte


Um feixe de absurdos
O urro do ser humano
Um acalanto morno

A cor da vida ao sentido dos olhos



DE BRANDO O TOM DO MEU OLHO SEGUE A BRISA DE LUZ
DE BRAVO A CORTINA DA VIDA VESTE O QUE ME CONDUZ
A GRANDE ESPINHA DO MUNDO ENCOSTA DE LEVE NO BRAÇO
O GRAVE QUE ARDE INVENTA O NOVO CANTO DO LAÇO
O VISTO DA NUA PÁGINA ESQUENTA A VIDA DAS PALAVRAS ATÉ FORÇA-LAS AOS DELÍRIOS DOS NOMES
DE RISOS A RITOS OS DITOS SE ARANHAM
HÁ FRASES QUE BANHAM DE LÔDO E SE ESTICAM
NO VÃO DA IMAGEM ENTOPEM DE RUMOS
ENGOLEM O SUMO DAS AMBIGUIDADES
O TOSCO VIBRA E CISMA DE COR
O LOUCO MEXE NA CAUDA DA FLÔR
ENTRE OS TÍMPANOS OUÇO OS PLANOS
O DIA-A-DIA DO OLHO É O COTIDIANO

SE CARGOS SERMOS A BEIRA DAS LINHAS, EMBRULHO AS MINHAS COM RASTRO SILÊNCIO. O VIVER INTENSO QUE ME ABSORVE, ESPANA OS MALES DE DORES E VÍCIOS. O INÍCIO DAS COISAS SE ESFREGAM NOS ENTES, OS DENTES DOS MODOS INCOMODAM O OUTRO. BOCEJO O FOGO SEM MEDIR O ENCANTO, REVIVO ESSE CANTO PARA ME ENREDAAAAAAAR