Limpo meus olhos com cera, para ver a que pertenço, programo um foco para ser o ponto de flexão do meu corpo, de minha mente.
As rugas em minha testa atestam o quanto tenho anunciado uma precisão precose.
Pisco olho esquerdo comprometendo meus juizos.
Assiduo estou de vista na imagem que sugere em linhas e curvas uma odisséia.
Divago em tais chascos que nutam ao mais ingreme dos retalhos;
O ponto de pertencimento,
O visgo que emana o verbo a uma propagação essencial,
O pouso de uma cigarra ou uma salada lilás,
A dobra que Leibniz lambe para limpa-se da compreensão babosa,
O turvo anglo poético do ébrio Baudelaire e suas flores e paraisos,
Meu simples intuito cautelar de encontrar o gôzo pelo globo ocular.
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