quinta-feira, 4 de junho de 2009

um singelo azul que protege luiz


Um singelo azul que protege luiz, filosofo dos poucos que anda falante, dá gritos a fole saltita e diz, "penso sempre além do podemos ver", caçoa com os verbos para fazer-los tremer. Não teme um ato nem se quer quando apronta, e quando se espanta diz que é aprendiz. Galante com as lentras só desenha seu nome, peleja uma frase com tanta desteza que quando acerta sente da vida a firmeza. As flores para ele são peles de plantas, o mundo diverso dos deuses encanto. Já fez até musica falando de nuvens, sorvete de estrelas em beira de açude, nunca ha tristeza, nem quando chora e nao perde a hora de crescer e ser grande. Purifica a alma tê-lo presente, alimenta o ente de pureza, e a calma a beleza da mente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pelo que arde ao brabo insone, a carne curtida ao meio fio, os dizeres que vibram nas alcovas, como um tinir de um fino e calmo breu.
Um chuvisco de risadas bem crescido, ao pé do ouvido de quem ama,
É o bocejar da revoada, caçoada de corpos pelo visgo, um capricho dos deuses do infinito que perfura o belo e trato abismo.
Cabem ao conto da cigana os requisitos do ilustre e clarividente mundo arfa, onde tudo é bem mais comprometido, que o comprido risco do amanhã.
Pelo que molha abranda a vista, erguida com um lapso córtex dos meus olhos, sem a fina e rùbia pele, ao regalo da crina a bela vinda, que aos deuses do telúrico vento, vida implora..