sábado, 21 de fevereiro de 2009

A cor da vida ao sentido dos olhos



DE BRANDO O TOM DO MEU OLHO SEGUE A BRISA DE LUZ
DE BRAVO A CORTINA DA VIDA VESTE O QUE ME CONDUZ
A GRANDE ESPINHA DO MUNDO ENCOSTA DE LEVE NO BRAÇO
O GRAVE QUE ARDE INVENTA O NOVO CANTO DO LAÇO
O VISTO DA NUA PÁGINA ESQUENTA A VIDA DAS PALAVRAS ATÉ FORÇA-LAS AOS DELÍRIOS DOS NOMES
DE RISOS A RITOS OS DITOS SE ARANHAM
HÁ FRASES QUE BANHAM DE LÔDO E SE ESTICAM
NO VÃO DA IMAGEM ENTOPEM DE RUMOS
ENGOLEM O SUMO DAS AMBIGUIDADES
O TOSCO VIBRA E CISMA DE COR
O LOUCO MEXE NA CAUDA DA FLÔR
ENTRE OS TÍMPANOS OUÇO OS PLANOS
O DIA-A-DIA DO OLHO É O COTIDIANO

SE CARGOS SERMOS A BEIRA DAS LINHAS, EMBRULHO AS MINHAS COM RASTRO SILÊNCIO. O VIVER INTENSO QUE ME ABSORVE, ESPANA OS MALES DE DORES E VÍCIOS. O INÍCIO DAS COISAS SE ESFREGAM NOS ENTES, OS DENTES DOS MODOS INCOMODAM O OUTRO. BOCEJO O FOGO SEM MEDIR O ENCANTO, REVIVO ESSE CANTO PARA ME ENREDAAAAAAAR

Um comentário:

  1. De novo versar observo calmo e lentes reflitem sobre o entendimento das coisas.
    Dos risos e ritos os ditos se aranham.
    A cada frase uma turbina de invento alça o vôo do meu pensar que de torto só tem de na alma entrar.

    Brumadenotas são sonoras até na escrita!
    Parabéns pelo blog!

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