quarta-feira, 4 de março de 2009

Ladeira da velocidade



Na subida da velocidade a minha vontade é potencializar, na curva do orde disponho meu grito meu linguajar.


Ajeito meu tempo e busco um roteiro para marcar tendência com a experiência de ser pura arte. Na rampa dos versos vou rápido, amarelo e agudo, quando alcanço o outro, me esbanjo de sentir a vida dada presente em tudo.


Trago um elo entre os quatro elementos presentes, nos momentos que invento os contrastes das cores da mente.


Linda é a beleza do que não alcanço, como um tango de estrelas e uma infinita ladeira que ando e não canso.


Canções de um curso que a vida enxerta e agôa, empresta a seiva dos dias o brilho do mar de coroa.


Por de trás de uma rocha pode ter uma tocha, uma prosa de fogo, um pedido ou um jogo de palavras ciganas.


Um salso abismo em mudança de cena, outras favônias vidas aumentada ou de menas.


És que não tem idade e segue a vontade essa nau que sobe a tal ladeira da velocidade.

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