domingo, 22 de fevereiro de 2009

Bruma


A primeira vista ao turbilhão desordenado e ajustado de idéias e intensificações de sentimentos, torna-se repudiado pelos olhos, mas acalentado pela mente que mente e Não sente... Ou sente que há na mente o imaginante que desvela o próprio ser estancado, ou Não, o próprio ser que se torna íntimo do conhecimento por se empacar já emanado da rotina cotidiana dos olhos.
O que há na mente? Idéias, sentimentos, ou os dois*idéias:
*idéias: racional, controlável, cartilha, apegável... Impositivas.*sentimentos: incontrolável. Ou Não, desapegável, ou Não, livre e secreto. Imenso e bacteriante, olho nu ou Não...!O homem é o mundo e o mundo é do homem... [sentimento posse] o mundo é o homem e o homem é do mundo [sentimento de livridade]
O toque preciso das mãos que sustenta...
Das mãos que aperta,esfrega, esmaga, mas sempre sutil gentil...
Sinto-me a estar, corpo todo que pede a seu corpo...
Das mãos trêmulas sinto a me tremer, do olhar firme...
Da voz que é a tua, que é a tua face...
Não tem outro chamar que me chame...
Não tem outro vem cá do qual eu vá mais rápido...
Sempre está lá... Por mais que não esteja... Mas, sei que está...
Certo como o sol que brilha, brilha uma cor parecida quase que certeza, com o amarelo...
De ti, só quero se for tu!
Ao levantar dos olhos, olho em volta.
As cores permanecem, as luzes entram pelas flechas.
As flechas entreabertas que não me incomodam.
Seja pelo costume, ou seja, pelo fato.
De onde se limpa, só há alguns metros, a recusa também não sei se é de costume ou se é só a vontade de não querer participar do ritual higiênico da manha.
“Viro-me e penso-” se não fosse, talvez eu quisesse “...
Ali estou bem, ali me sinto bem!
O sol se queima mais, a luz ilumina e chama quase que por palavras ditas
Ao cotidiano, ao todo dia!
Ao espelho me ignoro. Ao pente me penteio e, me imagino ao som de diversas caretas de mim mesma... Divirto-me como ninguém comigo, ali eu e eu mesma.
A rotina me chama e eu me vou... Nada de tudo um pouco do nem quero fazer...
Aos tropos e tropeiros... O alimento de que se precisa para viver...
Digo, do mais, ainda saio dessa estrada...
Sento-me perto daquela árvore
E penso diversas vezes quão a demora pra sua...
Total e atual estrutura. Estrutura forte, estrutura toda.
Do meio também se pode fazer a demora da estrutura
Do meio também se pode corta o que não faz.
Sentado ou não, a escolha é da natureza.
O homem mundo se faz dela e a massa que o forma se faz dele
As modificações e transfigurações da pele, epiderme do que cobre...
Nem sempre na mesma companhia do que se traz no de dentro.
O dentro quase escondido que não fala ou que sofre por demasiada.
Abertura. A vergonha do bicho se faz a desgraça da raça.
O que não há medo involuntariamente às escuras lá se esta.
Mesmo a negatória, lá se manifesta!O agora se confunde com o ontem e o amanha
E isso é rachadura, isso é o que se abre e se abre encima das nossas cabeças!
Em cima de nossos corpos, talvez ainda nem todos estruturados e levantados como aquela árvore, àquela árvore.
Seu descontentamento com o mundo também entra em compatível com o meu!
Há de um dia fazer o que se quer (eu)
Há de um dia fazer o não se pode (eu)
Há de um dia fazer o que não se deve (eu)
Do mais, ainda saio dessa estrada!
Do mais ainda desligo-os e ligo-me.
Ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda, ainda!


"hoje eu acordei foi na pior!"
As lágrimas não me obedecem, não sei o que sentir nem se quero saber! A verdade é que o pior está e as águas salgadas que se deslizam em minha face personificam o que não há conceito.
O violão é meu companheiro!Se falasse, diria-"Ô menina para de besteira, até parece que tu não és livre, até parece que o mundo não se está"
Nem comum nem com um pouco de versos
Mas cheio de ossos, e ouvidos de cera quente, a mente comprida e o olho vazando cores
Anunciação pro-ética dos meus argumentos não declamam de forma eu completo o que se passa! Águas correm e se intensificam a meu ver, a meu ver!
A encanto de o meu próprio estar gosto de estar assim! Assim, ao refém.
Deixaram-se passar toda a nuvem, todo o céu, todo sol.
De imediato só ficaram os menores em maiores vida.
Vivos de vida!
No ar só pousa o que eu sinto por ti!
Bem perto! Bem perto!
A meio gole de saliva eu te digo: eu quero ser tua!
Beijos que te toquem!

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