quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A ÁRVORE E A PRAÇA


 ESSA RESMA DE PAPEL MERECE UM RISCO DE COR
O BOLÔR QUE NELA DEU CHEIRA VERDE CANINANA
CASCAS AMONTOADAS  QUE INFLAMA E ENDURECE
MERECE SER UM VERSICULO  E RESPIRAR  PURA AURORA
CHOVE PINGOS DE AGORA POR MINHAS MODERNIDADES
ÉS UM FOCO DE CIDADE ÂNSIA DA MAIS BELA CENA


HÁ CHUVISCO DE ORVALHO NO ASSOALHO DA PRAÇA
VEJO O "V" E ACHO GRAÇA DOS LIMITES QUE ALCANÇA
ENTÃO VOU ENTRAR NA DANÇA E SEGUIR O TAL EMBLEMA
EU ESCOLHO  O LEVE TEMA DOS INSTANTES DA SAUDADE
VIRIL É A VONTADE DA NATUREZA QUE AGARRA
O BOCEJO DA CIGARRA E LEVA A TARDE MANEIRA.

MOÇO VENTRILOCO


VENTRILOCO DE ONDAS ME DEIXA CONFUSO

POR MAIS UM DIA ME TORNO MIÚDO

CADÊ A VARANDA QUE NUNCA MAIS FIZ?

OS TRAÇOS E VÉUS DAS VALSINHAS DE RENDA

AS TUAS EMENDAS DE ALMA PINTADA

MINA NAMORADA OLHA O MEU CORTEJO

NÃO TENHO UM BEIJO MAS FIXO VERTÍGIOS



SERENO E ÍNGRIME A TUA PAISAGEM

FAÇO UMA VIAGEM AO PERENE MUNDO

COM VERSOS E PROSAS EM CURVAS E RODAS

JUNTANDO O QUESITO MAIS FRESCO DA VIDA

O DIA , A SAÍDA , A NOITE, O SILÊNCIO

O CORPO, A LIDA, A MENTE, O VENTO



AO LONGE UM VELHO ARBÍTRIO DÁ ASILO AO MOÇO VENTRILOCO




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

NÃO ESQUEÇA DE REVERBERAR



Seja bem vindo ao concerto dos conceitos, onde o preceito é absoluto e aspero:


Nao suje sua boca com simbolos sem saber que eles exprimem a uma melodia


Preserve a alta pecepção dos poros que enxergam a diáspora dos pêlos de teu sobrolho


Retalhe as cordas vocais até o limite do eu âmago


Enfrente a nevoa das indecisões com selvageria de muares


Use tua robustês para catequizar os mais ímpares de teus danos


Qualifique seus atos para que eles sirvam de adorno ao sentimentos


Preserve a imensidão das borboletas sem presumir sua morte repentina


Supere o fanático da esquina que desfavorece a cornea dos íngremes entulhos de bossa


E por bem venda sua calma alma para quem quer que queira acariciar o sublime


Só nao esqueça de reverberar.

domingo, 15 de novembro de 2009

"TRUE" ?


Limpei o tempo diante das risonhas frestas pra voltar a andar pelo edificio dos ritos

Agora serpenteio as nuvens que estratificam o céu durante a rotina

Seguramente estou mais incerto e posivelmente menos collosso

É gritante meus mundanos versos

Ao ivés de pestanhejar, abro os olhos e não adormeço à imprecisão

Estar tudo "blue", não como outrora mas, comumente "white" feito de auroras?

Essa é a refutação!